Comunicação familiar e as 5 linguagens do amor

Existe um estudo sobre as 5 linguagens do amor do autor Dr. Gary Chapman. Serve para qualquer tipo de relacionamento. Como essa semana estamos abordando sobre RELACIONAMENTO FAMILIAR SAUDÁVEL, pensamos que seria um passo bem prático para se aplicar na sua família.

🔹A pergunta é, como eu me sinto amado e como eu tenho amado cada membro da minha família? Você realmente sabe como o outro se sente amado?

👉Vamos entender de forma bem simples como são as 5 LINGUAGENS DO AMOR:

1) TOQUE FÍSICO:
A pessoa que tem essa linguagem de amor gosta de carinho, de estar de mãos dadas, de abraços.

2) TEMPO DE QUALIDADE:
São pessoas que se sentem amadas quando tem alguém por perto, tendo um tempo realmente de qualidade, sem mexer no celular ou dando atenção para qualquer outra coisa. A atenção naquele momento precisa ser exclusiva para esta pessoa.

3) PALAVRAS DE AFIRMAÇÃO:
Gostam de ser elogiadas, gostam de palavras motivadoras, gostam de ouvir o que o outro tem a dizer, são bem atentas ao que o outro diz.

4) SERVIÇO:
São pessoas que sentem amadas quando são servidas, recebem um copo d’água, café da manhã na cama, servem suas refeições, enfim, qualquer outro ato de serviço.

5) PRESENTES:
Quem não ama um presente não é mesmo? Mas essas pessoas que têm esse tipo de linguagem, se sentem muito amadas quando recebem qualquer tipo de presente, uma flor da rua, uma cartinha, um presente de maior valor, seja qual for, esta pessoa vai se sentir muito amada.

E você já identificou qual é a sua linguagem de amor? Agora pense e veja qual é a linguagem de amor do seu cônjuge, dos seus filhos, dos seus pais…

Quando conseguimos identificar qual é a linguagem de cada um, passamos a amar de forma mais certeira e assim teremos nossos RELACIONAMENTOS FAMILIARES MAIS SAUDÁVEIS.

Costumamos amar o outro da maneira como nos sentimos amados, mas agora AME COMO O OUTRO PRECISA SER AMADO.

Inteligência Emocional

Quando aprendemos a desenvolver a inteligência emocional, nossos relacionamentos em geral mudam, ficam mais saudáveis. E dentro de casa a mesma coisa!

👉 Você quer ter um RELACIONAMENTO FAMILIAR SAUDÁVEL? Veja e reflita sobre inteligência emocional….

🔹O QUE É?
Inteligência emocional: aptidão para identificar suas próprias emoções e a dos outros e diante disso, lidar com elas de uma maneira equilibrada.

🔹COMO IDENTIFICAR?
Veja se você tem algumas dessas habilidades:
-Tomar decisões com calma e sabedoria;
-Ouvir atentamente o que o outro diz;
-Aconselhar com gentileza e oferecer ajuda;
-Não permitir que as reações emocionais das outras pessoas contaminem a sua vida;
-Aprender com os erros e não se vitimizar, pois isso lhe impedirá de encontrar soluções para os problemas;
-Lidar com os desafios de uma maneira construtiva;
-Estabelecer limites, saber dizer e ouvir “não”;
-Não se violentar para agradar o outro!
-Autoconfiança: não conte com o outro para ser feliz;
-Não seja dependente emocionalmente, ame as pessoas, mas não entregue a responsabilidade de sua felicidade a elas.

👉O autoconhecimento é fundamental nesse processo, saiba o que te faz feliz, o que te magoa, aquilo que você quer e o que não quer para a sua vida. Quem não se conhece, nunca saberá como irá reagir.
Reconheça suas limitações, expresse seus sentimentos e tenha uma comunicação eficaz.
Não tenha medo de recomeçar e buscar as mudanças necessárias para o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis.

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Por que a família do paciente bipolar pode precisar de psicoterapia assim como ele?

Em um primeiro momento a família pode precisar de acompanhamento psicoterápico, por dois motivos: o distúrbio pode afetar todos que convivem diretamente com o paciente e segundo, porque é necessário existir orientação a respeito de como lidar no dia a dia com os portadores do transtorno.

Mas afinal, o que é ou como é esse transtorno?

O transtorno bipolar é caracterizado pela mudança abrupta do humor que oscila entre episódios de depressão e mania. As crises possuem variações quanto a intensidade, durações e frequência com que elas ocorrem.

As oscilações refletem de forma negativa nos pacientes, uma vez que eles respondem exageradamente aos fatos ocorridos e ao que serviu como gatilho para tal reação.

O público mais afetado com esse transtorno está na faixa dos 15 aos 25 anos, podendo atingir crianças e pessoas com mais idade.

Os manuais internacionais de classificação diagnóstica (DSM.V e o CID-10), classificam o transtorno bipolar nos seguintes tipos:

  • Transtorno bipolar Tipo I

O portador do distúrbio manifesta períodos de mania, que duram no mínimo uma semana, e fases deprimidas, que se estendem de duas semanas a vários meses. Seja na mania ou na depressão, os sintomas são intensos e resultam em mudanças comportamentais e de condutas de forma bastante acentuada, que por vezes comprometem relacionamentos afetivos, familiares e sociais, além de atrapalhar o desempenho profissional. Dependendo da intensidade do quadro pode ser necessário o internamento por causa do risco aumentado de suicídios e da incidência de complicações psiquiátricas.

  • Transtorno bipolar Tipo II

Neste tipo também existem alterações de humor, no entanto são menos intensas. A mudança entre os estados de depressão e os de hipomania (condição mais leve da euforia e agressividade), acontecem sem muitos estragos nas atividades e convívio geral do portador.

  • Transtorno bipolar não especificado ou misto

Apesar dos sintomas sugerirem o diagnóstico, eles não são suficientes tanto em números de acontecimentos, quanto na duração dos episódios. Dessa forma não se enquadram nos tipos anteriores.

  • Transtorno ciclotímico

Encontramos aqui o quadro mais leve do transtorno, sendo marcado por alterações crônicas do humor, que podem acontecer no mesmo dia. O paciente transita entre sintomas de hipomania e de depressão leve, que muitas vezes são interpretados como temperamento instável ou irresponsável.

Entre as causas do transtorno bipolar, estão fatores genéticos, alterações em certas áreas do cérebro e nos níveis de vários neurotransmissores que estão envolvidos. Obviamente que as causas não se limitam apenas a esses fatores, outras questões como episódios recorrentes de depressão ou início precoce dessas crises, puerpério, estresse prolongado, remédios inibidores do apetite e disfunções da tireoide, como o hipertireoidismo e o hipotireoidismo também podem contribuir com o surgimento do transtorno.

O diagnóstico do transtorno bipolar é clinico e realizado com base nos sintomas relatados pelo paciente e em sua história, além dos relatos dos familiares e amigos que também são levados em conta. Esse diagnóstico pode levar cerca de dez anos para ser concluído, uma vez que podem haver confusões de doenças como esquizofrenia, depressão maior, síndrome do pânico e distúrbios da ansiedade. É de extrema importância diagnosticar corretamente, porque assim será possível destinar o tratamento adequado ao portador.

Apesar de não ter cura, o transtorno bipolar pode ser controlado. O tratamento ocorre por via de medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida, que estão ligadas ao consumo de substâncias psicoativas, como álcool, cafeína anfetaminas, cocaínas entre outras. Aliado a isso é importante desenvolver hábitos saudáveis de alimentação, sono e diminuição no estresse.

Orientações para pacientes de transtorno bipolar e seus familiares:

  • Fidelidade ao tratamento é a melhor forma de prevenir o descontrole emocional e a frequência das crises, assim é possível levar vida praticamente normal;
  • Os remédios são ajustados com o avanço do tratamento, pois nem sempre fazem o efeito desejado nas primeiras doses;
  • Viver longas crises depressivas sem o cuidado adequado podem aumentar em 15% o risco de suicídio nos pacientes bipolares;
  • É comum pacientes buscarem alívio dos sintomas no álcool e em outras drogas, entretanto só agravam o quadro;
  • As mudanças entre as fases de depressão com a de mania dão a falsa ilusão de cura e que não necessitam de tratamento erro muito comum entre os pacientes.

TOC – TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO

E agora, será que um dos membros da minha família tem TOC? Como saber se é realmente TOC ou apenas uma mania ou frescura?

Vamos te ajudar a entender um pouquinho mais sobre isso…

TOC é facilmente reconhecido devido sua natureza CONTROLADORA, apresenta características como:

– Procrastinação;

– Ambivalência;

– Indecisão;

– Perfeccionismo;

– Ausência de receptividade emocional;

– Necessidade de controle;

– Rituais de fazer e desfazer;

– Confusão entre pensamento e ação.

TOC – TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO

Mas o que são obsessões?

São pensamentos/ideias que se repetem e invadem a consciência humana de forma involuntária. Esses pensamentos são identificados como inapropriados pela própria pessoa e isso causará uma ANSIEDADE ainda maior. Dessa forma, a pessoa tentará ignorá-los e substituí-los com outras ações e pensamentos.

Essas ideias podem variar de uma pessoa para outra, mas boa parte podem estar relacionadas com hábitos de higiene, contaminação, transmissão de doença, vírus, organização ou coisas similares.

E O que são compulsões?

São comportamentos que se repetem com alta frequência no dia a dia. Por exemplo, verificar várias vezes se fechou a porta, necessidade de verificar se realmente desligou o fogão logo após ter realizado essa ação, lavar incessantemente as mãos, entre outros.

Esses comportamentos têm como objetivo REDUZIR O DESCONFORTO da obsessão ou prevenir de algum evento temido.

A pessoa que apresenta TOC vive como se estivesse lutando contra ela mesma, o tempo todo.

COMO TRATAR?

Acompanhamento terapêutico e utilização de medicação em alguns casos.

TRANSTORNO DE ANSIEDADE NA FAMÍLIA

🔹 Como saber se algum membro da minha família está passando por uma ANSIEDADE PATOLÓGICA?

🔹Primeiro vamos entender a diferença entre ANSIEDADE “NORMAL” e o “TRANSTORNO DE ANSIEDADE”:

👉A ANSIEDADE, dita “normal”, é uma experiência emocional universal, que é um mecanismo do nosso cérebro que serve para nos alertar em situações adversas e desconhecidas.

👉Já o TRANSTORNO DE ANSIEDADE, é quando a ansiedade passa a ser patológica, ela começa a prejudicar o dia a dia causando transtornos físicos e psicológicos.

🔹VOCÊ SABIA que existem TIPOS de transtorno de ansiedade? Que são:

  • Fobias;
  • Transtorno obsessivo compulsivo; (TOC)
  • Ataque de pânico;
  • Transtornos de estresse pós-traumático;
  • Ansiedade generalizada.

🔹QUAIS OS SINTOMAS:

Os reflexos físicos deste distúrbio são:

  • Tontura;
  • Tremores;
  • Sudorese;
  • Falta de ar;
  • Taquicardia;
  • Gagueira;
  • Insônia;

🔹COMO IDENTIFICAR?

PERCEBA se algum membro da sua família está apresentando recorrentemente esses sintomas citados acima. Se sim, procure ajuda

🔹COMO TRATAR?

Acompanhamento terapêutico – com um psicólogo ou terapeuta;

  • Uso de medicamentos receitados e controlados;
  • A combinação dos dois fatores acima: medicamento e terapia.

 

PROJETOS E PLANOS DE 2021 EM FAMÍLIA!

Nesse começo de ano fazemos muitos projetos e planos individuais.
E com a sua família, você já sentou com eles para fazer/ apresentar os planos e projetos para esse ano?

É muito importante as famílias se conectarem com os projetos de casa. 🏡 Assim todos farão parte da realização desses projetos e planos. Hoje queremos te ajudar te mostrando que é possível fazer isso com a família de uma forma divertida.

1) Crie um quadro de desejos desse ano: o que a família deseja conquistar esse ano? Uma casa nova? Um novo emprego? Uma escola nova? Um carro novo? Novos amigos? Assim que listarem os desejos, procurem em revistas, recorte e cole em uma cartolina, figuras ilustrativas que remetam aos objetivos listados. Depois coloque em um local visível para que todos da casa observem esse quadro o ano todo. Essa é uma ótima dica para todos não esquecerem e realizarem os passos práticos para conquistar esses desejos.

2) Para conquistarmos os nossos desejos, precisamos ter passos de mudanças. Que novos hábitos sua família vai aderir esse ano? Coloque em um quadro semanal as mudanças práticas de cada um. Por exemplo: tempo de estudo, tempo de laser juntos, tempo de leitura, dia de sairem juntos, dia do filme, hora de acordar, hora de dormir, tempo no celular, e outros. Nesse quadro coloque recompensas para as tarefas cumpridas da semana, isso irá ajudar as crianças a manterem os comportamentos bons que estão no quadro.

E ai, prontos para começarem esse ano com novos projetos, planos e novos hábitos com a sua família?

Angústia

“Estou muito angustiado! Sinto-me completamente impossibilitado e despreparado para enfrentar a vida; não tenho casa, não tenho trabalho, nem ao menos tenho um relacionamento. Ao mesmo tempo em que tenho vários amigos, vários planos, e também saio com várias pessoas. O mais difícil é ver minha angústia se intensificando por minha pressa de resolver e solucionar o caos que minha vida se encontra. Não tenho mais tempo, preciso sair dessa situação, não sei se alguém pode me ajudar.”

O texto apresenta um relato que se aproxima da realidade de muitas pessoas, não quer dizer que ele tenha sido produzido exatamente dessa forma, pois a ideia inicial foi apresentar o sentimento da angústia e como pano de fundo o sentimento de fragmentação ou despedaçamento do sujeito, como se viver tal “sofrimento” colocasse fim na existência do indivíduo. É importante viver e atravessar esse momento, pois à medida que o indivíduo não é engolido pelos sentimentos e não se perde de si mesmo, um novo sujeito pode aparecer.

Estar angustiado e sentir-se despreparado para lidar com as adversidades da vida em certa medida, é normal. Também é natural que o ser humano viva dias de angústia, pois diante da vida dinâmica vivida nos dias atuais, por vezes o controle escapa das mãos. Quando a vida foge do controle uma das primeiras reações é se anestesiar a fim de não viver o “sofrimento”, as anestesias acontecem por muitas vias como o álcool e outros entorpecentes, além disso, tais caminhos servem de  anestésicos imediatos, mas que ao fim de cada dose o sentimento continua para ser resolvido.

Quando a angústia aparecer não se anestesie, deixe ela passar, viva o momento e se necessário busque ajuda para viver da melhor maneira possível, de modo que o resultado seja um sujeito reinventado e mais preparado.

JOGO + REFLEXÃO

Jogo Pega Varetas. Um jogo clássico presente a décadas. Você provavelmente já jogou esse jogo não é mesmo?

Em qualquer jogo podemos aprender a conversar com a mensagem que ele pode nos trazer. É tão dinâmico e versátil que as interpretações podem ser inúmeras.

Então qual reflexão podemos tirar desse jogo?

1) Tem vezes que nossa vida fica tão bagunçada quanto essas varetas espalhadas na mesa.

2) Podemos dizer que cada vareta pode ser algum ponto que precisamos tirar ou tratar de nossas vidas. As vezes são dores, verdades rígidas, angústias, tristezas, relacionamentos conturbados, enfim, são diversas coisas que acontecem que deixam nossa vida um pouco ou muito bagunçada.

3) Aprendemos nesse jogo que os palitos que estão por cima, mais visíveis, são os mais fáceis de tirar, já os de baixo, são mais complicados. Da mesma forma com a nossa vida, tem problemas e situações que conseguimos resolver de forma mais simples, talvez por estarem mais visíveis. Mas existem questões que estão mais no fundo e requer tempo e cuidado para mexermos nelas.

4) Aprendemos também que esse jogo requer calma, paciência e cuidado para tirar os palitos. É possível resolver a bagunça das nossas vidas, mas é preciso ter CALMA, PACIÊNCIA e CUIDADO.

5) E por último, o melhor é jogar com pelo menos 1 pessoa. Na nossa vida é a mesma coisa. TENHA ALGUÉM do seu lado para ajudar a tirar esses palitos, ajudar com essas questões que estão deixando sua vida cada vez mais bagunçada.

Você sente que sua vida está bagunçada? O que você precisa tirar que está deixando tudo bagunçado?

Reflita e se organize!

CRENÇAS LIMITANTES e VERDADE RÍGIDAS

Você já se viu paralisado em alguma situação? Não consegue avançar em algumas áreas? Você está passando por algum sofrimento e não entende o porquê dele?

Ansiedade, depressão, insônia, medos, tristezas e outros sofrimentos podem ser consequência de CRENÇAS LIMITANTES e VERDADE RÍGIDAS que carregamos.

As crenças são verdades que carregamos ao longo da vida. Durante a nossa história vamos aprendendo e construindo em nós essas crenças e verdades que nos impulsionam e outras que são tão rígidas que nos limitam.

A psicoterapia pode ser vista como um espaço de questionamento dessas verdades rígidas ou de crenças negativas que causam sofrimento ao indivíduo. (BRITO e GERMANO, 2013)

 

Vamos separar em 3 tópicos para entendermos melhor:

 

1) CRENÇAS HEREDITÁRIAS: geralmente são ditas pelos pais, avós ou pessoa com maior autoridade, da qual a fala tem grande importância.

– “Você não faz nada direito”;

– “Você deixa tudo pela metade”;

– “Você nunca vai conseguir ninguém”;

– “Seu irmão é melhor…”;

– “Você não vai dar certo”;

– “Você nunca vai mudar, vai ser sempre assim”;

 

2) CRENÇAS PESSOAIS: são aquelas que nós mesmos construímos por intermédio daquilo que vivenciamos no particular. Podem ter origem hereditária.

– “Sou tímido (a) e nunca vou conseguir fazer isso”;

– “Sou incapaz”;

– “Não sou bom (boa) nisso”;

– “Impossível isso acontecer comigo”;

– “Sou assim, vou ser sempre assim”;

 

3) CRENÇAS SOCIAIS: são aquelas impostas pela sociedade e pelas mídias, talvez presente a séculos.

– “O mundo é horrível”;

– “Somente os ricos são felizes”;

– “Tempo é dinheiro”;

– Padrões rígidos de beleza;

– “Essa profissão não dá dinheiro”

– E muitas outras crenças….

 

Que crenças e que verdade rígidas você tem carregado que tem te causado sofrimentos? Muitas vezes é difícil identificarmos essas crenças e verdades como causadoras de um determinado sofrimento.  Geralmente os pacientes costumam procurar a terapia por ter um sofrimento latente e o processo da terapia é descobrirmos que crenças e verdades têm carregado que estão causando esse sofrimento trazido como queixa. O objetivo é trazer à tona essas verdades e crenças paralisantes e resignificá-las a fim do paciente conseguir prosseguir e aliviar o sofrimento.

Reflita sobre isso!

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O “ter” vale mais que o “ser”?

Vivendo em uma época em que o “ter” vale mais que o “ser”, nos tornamos cada vez menos tolerantes ao sofrimento.

As pessoas buscam alívio imediato para suas inquietações e frustrações. Esse movimento se estende as crianças, pois os pais se prontificam rapidamente para encobrir as insatisfações dos filhos com o excesso de brinquedos, como uma tentativa de apaziguar o conflito. Estamos falando de uma atitude fracassada em tentar encontrar felicidade em objetos.

Se o brincar for vivenciado cada vez menos pela criatividade e fantasia e mais por brinquedos prontos que pré determinam sua finalidade, as crianças vivenciarão frequentemente o tédio.

É fundamental que a criança consiga representar uma coisa por outra, por exemplo, na brincadeira um cabo de vassoura pode tornar-se um cavalo. Dessa forma, ela adquire a capacidade de simbolização, torna-se mais tolerante pois consegue defender-se do real através do brincar.

Hoje, é fácil identificar crianças cheias de brinquedos, mas pobres na experiência do brincar.