Saiba a importância da Naninha!

Você sabe a importância da famosa naninha (também conhecido como objeto transacional) para os pequenos? Como isso impacta na sua independência?

Dos 6 meses aos 2/3 anos a criança passa a se perceber um individuo separado da mãe, passa a compreender que as pessoas e os objetos são partes do mundo externo e não mais de seu mundo interno. Um recém-nascido se vê como um só de quem executa a função materna. Nesse comecinho de vida do bebê (em um ambiente suficientemente bom) tudo lhe é fornecido de forma imediata, o bebê precisa desse cuidado, dessa dependência total do cuidador. Mas com o passar do tempo, por volta dos 6 meses, o bebê precisa começar a desenvolver sua independência, o cuidador passa a não corresponder de forma tão imediata, é necessário falar “espera um pouquinho, mamãe já vai”, essas “faltas” são necessárias para o amadurecimento físico e psíquico. Nesse processo a criança passa a desenvolver meios para controlar suas frustrações, apesar de ainda depender de seus cuidadores. Ela já percebe que não tem tudo quando quer. A criança então se apega a algum objeto, podendo ser a naninha, um paninho, um ursinho, e este objeto com o qual a criança se apega para satisfazer uma necessidade que não pode ser satisfeita pelo seu cuidador naquele momento é chamado de Objeto Transicional. Por meio deste objeto se forma um campo intermediário, composto pelo mundo psíquico íntimo da criança e também pelos objetos do mundo externo.

Resumindo, o objeto supre a FALTA! Se a criança usa o objeto em outras fases que não corresponde ao esperado (dos 6 meses aos 2/ 3 anos) é necessário observar que falta está havendo nessa criança e que possivelmente ainda não desenvolveu a maturidade para lidar com isso. Crianças assim, precisam de ajuda de um profissional para desenvolverem o amadurecimento diante das faltas, das frustrações.

Por fim, esse é um assunto que rende bastante conteúdo, podem existir diversas curiosidades e perguntas.
Se você quiser saber mais sobre, mande aqui suas perguntas sobre.
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Incontrolável, eu?

Você se considera uma pessoa muito incontrolável? Você considera que a suas emoções respondem mais alto do que a sua razão? Você costuma responder automaticamente as suas pressões emocionais?

Talvez você precise conhecer o termo diferenciação de self.

A diferenciação de self o que é?

👉É uma qualidade do indivíduo;
👉É uma qualidade nos relacionamentos;
👉É a capacidade de pensar e refletir, de não responder automaticamente as pressões emocionais internas ou externas.
👉É a capacidade de ser flexível e agir sabiamente mesmo diante da ansiedade.
👉Pessoas diferenciadas são capazes de equilibrar pensamentos e sentimentos;
👉Pessoas diferenciadas conseguem libertar-se parcialmente do caos emocional da sua própria família.

Para vocês entenderem melhor, as pessoas indiferenciadas, são aquelas que não tem autonomia e são facilmente levadas por suas emoções. Sua vida é movida pela reatividade (reação involuntária e excessiva) daqueles que o cercam.

🔹Como ser uma pessoa com a diferenciação de self?

👉Primeiro entender que você é um indivíduo com a suas particularidades, buscar no autoconhecimento, saber quem de fato você é, e quais padrões você ainda está preso.

💙A terapia pode te ajudar a buscar essa diferenciação de self e ter uma vida emocional mais saudável.

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ABORDAGEM! O que preciso saber?

Para simplificar, abordagem na psicologia é o estudo, é o referencial teórico, o uso de técnicas de uma determinada área para atuação em psicoterapia.

👉Hoje queremos te falar um pouco sobre a abordagem que atendemos aqui na Clínica da Família. Nós os 3 psicólogos atuantes aqui na Clínica, seguimos a vertente psicanalista, ou seja, estudamos e nos baseamos na teoria da psicanálise. E a psicanálise dentro da psicologia, busca junto com o paciente interpretações do inconsciente, através do método associação livre, que é a fala livre.

Acreditamos que alguns atos falhos do nosso cotidiano são respostas de fatores ainda não resolvidos do inconsciente. A terapia é o ambiente seguro para trazê-los a consciência e então dar a chance de resinificar padrões antes não compreendidos.
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#psicologia #terapia #psicanalise #psicoterapia

TERAPIA ONLINE

A técnica é a mesma usada que na terapia presencial, sendo assim, não invalida a eficácia da terapia online.

🔹Qual a diferença da terapia presencial?
-A diferença é que acontece de maneira remota, geralmente usamos o aplicativo Google Meet ou o próprio WhatsApp (ferramentas autorizadas para atendimento).

🔹O que é semelhante da terapia presencial?
– A duração da sessão é a mesma;
– O preço da sessão é o mesmo;
– Efetividade e técnicas também são as mesmas.

🔹Qual o benefício da terapia online?
-O benefício é que você pode ser atendido em outra cidade ou no conforto de sua casa.

🔹Quais as recomendações para a terapia online?
– Você precisa estar em um local sozinho (a), confortável para falar o que sente sem ser incomodado ou escutado por terceiros. O ambiente precisa ser seguro e tranquilo.

👉Ficou alguma dúvida? Entre em contato conosco.
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Por que fazer terapia?

A terapia ou psicoterapia, é um tratamento que pode auxiliar em questões emocionais e comportamentais da pessoa.
Algumas pessoas procuram terapia por indicação médica para tratar causas específicas, entre elas podemos citar a ansiedade, transtornos de humor, depressão, vícios e estresse. No entanto, a busca por terapia pode acontecer por opção própria e assim alcançar benefícios como autoconhecimento, melhora nos relacionamentos, melhora na saúde mental e física, além de contribuir no enfrentamento de situações difíceis.

Esses são apenas alguns motivos pelos quais alguém pode fazer terapia, cada pessoa tem sua motivação e necessidade, por isso é muito importante buscar ajuda profissional e entender a própria demanda.

Buscar ajuda terapêutica não deve ser entendida como sinal de fraqueza, pelo contrário, é preciso ter coragem para reconhecer os próprios limites e aceitar ajuda especializada.

👉Aqui na Clínica da Família você encontra terapia individual para: adolescentes, adultos e idosos!
Nossos profissionais que atendem terapia individual:
🔹 José Ricardo Salines
🔹 Mayara Marques
🔹 Pérolla Monteiro

Agende sua sessão! 💙

Terapia Infantil

Talvez você mamãe e papai não consiga identificar exatamente o que está acontecendo com o seu filho, mas sabemos que são sensíveis aos sentimentos deles e sentem quando o desenvolvimento não está fluindo em alguma área. E então, é hora de procurar ajuda profissional.

Além disso, a criança apresenta vários sinais quando está enfrentando alguma desorganização interior.
Os principais são:

– agressividade
– dificuldade de interação social
– choro excessivo
– dificuldade de aprendizagem
– medos incapacitantes
– perda de interesse e apatia

Se você tem identificado esses sinais em seu filho,
nós da Clínica da Família realizamos atendimento infantil.

Psicólogos da terapia infantil:
– José Ricardo Saline
– Mayara Marques

👉Ficou alguma dúvida? Mande uma mensagem! Queremos te ajudar!

Terapia de familia

Você sabia que aqui na clínica atendemos Terapia Familiar?
Com a psicóloga Pérolla Monteiro.

👉 Mas você sabe o que é uma Terapia Familiar?

👉“Envolver a família em terapia é uma forma de compreender os problemas humanos.” (Falceto, 2008)

🔹A terapia familiar na abordagem sistêmica irá tentar mostrar como o sistema familiar está mantendo a queixa trazida ou o sintoma identificado, essa é uma visão aberta e não um olhar isolado para esta queixa. Para o terapeuta de família, o paciente identificado é somente o portador do sintoma; a causa do problema são as transações disfuncionais da família; e o processo de cura envolverá a mudança destas transações disfuncionais.

🔹A terapia familiar irá propor uma mudança de leitura e postura em relação às famílias.
É um processo em que o terapeuta ajuda a família a irem além da culpa e da acusação, a fim de enfrentarem e explorarem o papel de cada um nos problemas familiares. É uma oportunidade das pessoas da família aprenderem mais sobre si mesma e seus relacionamentos.

🔹O principal mecanismo de mudança aqui é diminuir a ansiedade e aumentar o foco no self, que é a capacidade de ver o próprio papel nos processos interpessoais.

👉Ficou alguma dúvida? Mande uma mensagem! Queremos te ajudar! 💙

Como a família lida com um membro com Síndrome de Burnout?

1) IDENTIFICAÇÃO: É importante a família avaliar se existe os sinais da Síndrome de Burnout. Geralmente quem apresenta essa síndrome dificilmente vai identificá-la sozinho. A família, no primeiro momento, ajudará então com a identificação. Como? Vendo os sinais, que são:

  • Cansaço e esgotamento na maior parte do tempo;
  • Imunidade baixa e doenças frequentes;
  • Dores de cabeça e musculares recorrentes;
  • Alterações no apetite e sono;
  • Uso de drogas ou álcool para lidar com as situações;
  • Faltas injustificadas ou atrasos no trabalho.

2) AJUDAR a procurar um profissional: Ao ver que o membro não está bem, é hora de procurar ajuda. Nesse momento a família enfrentará essa questão junto com esse membro. Leve em um médico, psicólogo ou ambos.

3) AJUDAR na qualidade de vida: a família pode ajudar a apoiar esse membro a ter uma qualidade de vida melhor dentro de casa. Respeitando o momento de descanso, ajudando com alimentações mais saudáveis, tendo tempo de qualidade juntos, podem até fazer atividade física juntos para incentivar esse membro.

Lembrem-se que o excesso de tempo no trabalho e dedicação ao mesmo, está relacionado ao rompimento de vínculos familiares, bem como o aparecimento de conflitos advindos desta realidade. A família ao identificar essa síndrome, irá respeitar esse estresse e juntos entenderem que podem vencer essa questão.

SÍNDROME DE BURNOUT e suas consequências.

SÍNDROME DE BURNOUT

Sabemos que nem sempre o trabalho resulta em sucesso e realização profissional, pelo contrário, pode gerar muita insatisfação e até mesmo o adoecimento do trabalhador.

Burnout significa esgotamento, essa expressão é utilizada para se referir a algo que deixou de funcionar por exaustão. A síndrome de Burnout é caracterizada por esgotamento físico e emocional.

Manifesta-se como uma resposta ao estresse crônico. Essa síndrome está relacionada exclusivamente ao trabalho do indivíduo e a dificuldade de lidar com questões do dia a dia.

Segundo dados do ISMA-BR (International Stress Management Association), a síndrome acomete 32% da população que tem sintomas de estresse. Em alguns casos a síndrome pode levar ao afastamento do trabalho e ideação suicida.

O percurso do desenvolvimento da síndrome é quase sempre o mesmo: ao iniciar um trabalho novo a pessoa está cheia de sonhos, ideias e projetos. Aos poucos a realidade vai se mostrando um pouco diferente do esperado. O trabalhador se sente frustrado e consequentemente começa a deixar de ter prazer em suas atividades e começa a realiza-las mecanicamente e já não sente mais afinidade por elas. O trabalho perde a qualidade e o indivíduo vai ficando desmotivado, crítico e embrutecido. Com isso a imunidade cai e os sintomas físicos começam a aparecer. Como: dores de cabeça, sudorese, insônia, dores musculares e distúrbios gastrointestinais.
O indivíduo começa a apresentar também ansiedade, depressão, agressividade, pessimismo, dificuldade de concentração e mudança brusca de humor.

O seu diagnóstico é feito através de uma consulta com psiquiatra ou psicólogo. Fique atendo aos sinais e se necessário busque ajuda de um profissional.

 

CONSEQUÊNCIAS DA SÍNDROME DE BURNOUT

Existe um consenso que a Síndrome de Burnout aparece no indivíduo como resultado ao estresse laboral. Refere-se a um agrupamento de sentimentos e atitudes de aspecto negativo para o indivíduo, resultando em disfunções psicológicas, físicas, sociais e organizacionais. Dentre as várias consequências da Síndrome de Burnout listamos algumas mais comuns.

Exaustão emocional – nessa fase é normal sintomas de cansaço, extrema irritação, suscetibilidade a acidentes, traços de depressão, traços de ansiedade, abuso no uso de álcool, cigarros e outras drogas ilícitas, acometimento de doenças psicossomáticas.

Despersonalização – corresponde ao comportamento negativo que o profissional desenvolve com pessoas de sua convivência tratando-as como objetos e sendo agressivas.

Queda na produtividade profissional – menor rendimento no trabalho seguido de autoavaliação negativa e baixa de si mesmo.

Depressão – sentimento de falta de prazer em viver, pensamentos, sentimentos e o comportamento social afetados pela tristeza.

O estresse prolongado no ambiente de trabalho pode resultar na Síndrome de Burnout ocasionando altos custos para as empresas uma vez que refletem diretamente na queda de produtividade por meio de faltas, atrasos, desperdício de material de trabalho e crescimento nos custos com assistência médica.

COMO AJUDAR MEU FILHO A ENFRENTAR ANSIEDADE?

Você sabia que crianças também podem apresentar sintomas de ansiedade e que aproximadamente 10% das crianças sofrem de transtorno de ansiedade? E 5 a cada 10 crianças enfrentam algum episódio depressivo em decorrente da ansiedade?

Os sintomas de ansiedade podem aparecer na infância e percorrer a vida adulta. Nas crianças torna-se um pouco mais difícil de compreender essas emoções, pois elas têm dificuldades de se expressarem verbalmente e muitas vezes não entendem o que está acontecendo.

É importante observar quando a ansiedade se torna um fator limitante e passa a comprometer as atividades cotidianas da criança como brincar, dormir, ir para a escola. Então talvez seja a hora de buscar ajuda de um profissional.

CONFIRA ALGUMAS DICAS PARA AJUDAR SEU FILHO LIDAR COM A ANSIEDADE:

– Faça uma autoanálise e perceba se você é um exemplo de pessoa ansiosa, observe se o seu comportamento gera ansiedade no seu filho. Pais ansiosos geram filhos ansiosos.

– Não julgue, não diga que é besteira. Acolha seu filho, demonstre compreensão ao que ele está sentindo e fale sobre o sentimento de ansiedade

– Não alimente a ansiedade, ela pode virar uma fobia.

– Passe segurança ao seu filho

-Ensine seu filho a saber esperar, nem tudo será resolvido de forma imediata, dessa forma ele irá compreender que não precisa se preocupar com algo que ainda irá acontecer

-A frustração faz parte do desenvolvimento: regras e limites são fundamentais e uma forma de mostrar amor

-Lembre seu filho de eventos que ele ficou ansioso e no final deu tudo certo

-Entende que o tempo do seu filho é diferente do seu. Leve sempre em conta a idade do seu filho, sua capacidade física e mental. Não exija nada que esteja fora de sua capacidade.

 

Caso seja necessário, busque a ajuda de um profissional. Se não for tratada corretamente, a ansiedade poderá comprometer o desenvolvimento do seu filho.