Mãe suficientemente boa, entenda o que é.

Mãe perfeita é aquela que nunca deixa o bebê chorar, é aquela que está presente 100%, aquela que nunca chora, aquela é sempre forte, aquela que dá conta de tudo sempre, aquela que nunca deixa o bebê se machucar ou cair, em fim, para cada mãe existe uma mãe perfeita ou ideal. Pensa aí, o que é a mãe perfeita para você?

Hoje quero te falar da mãe suficientemente boa, esta mãe é aquela que empresta suas capacidades até que a criança possa dizer por ela o que precisa. É a mãe que acolhe, auxilia e que está sensível ao que o bebê suporta. Mas também é aquela que frusta o filho gradativamente até que desenvolva o seu próprio psiquismo. Essa mãe erra também, essa mãe falha.

A mãe perfeita sufoca, não permite que seu filho desenvolva mecanismos para lidar com as frustrações e desafios. Não permite o filho sentir dor e outras emoções “ruins”.

É inevitável que iremos falhar. E os nossos erros irão dar recursos (se assim criamos espaço seguro) para que nossos filhos cresçam e amadureçam cada vez mais sem a dependência das mães.

Isso não pode nos colocar em uma posição de negligência, não é sobre isso.

Espero que entendam e que esse texto possa aliviar a carga do “preciso ser perfeita” de algumas mães.

3 curiosidades da terapia familiar:

1) As sessões podem ser feitas com toda a família e/ou parte dela (subsistemas), como por exemplo, com os irmãos, pai e filho, mãe e filho, marido e mulher, sessões individuais, entre outros. O processo terapêutico irá conduzir como serão as sessões. Geralmente existe essa mescla, ou seja, as sessões nem são sempre iguais com toda a família por exemplo.

2) A abordagem base teórica e prática para a terapia de família, é a abordagem sistêmica. A abordagem sistêmica tenta compreender o funcionamento da família dentro do sistema e subsistemas.

3) Uma sessão pode durar entre 50 a 1h30, isso é combinado entre o terapeuta e a família.

E ai, gostou? Você tem mais alguma dúvida sobre terapia de família?

Minha família está saudável?

Minha família está saudável?
Essa pergunta pode ter diversas formas de respostas, mas hoje quero te ajudar a observar uma perspectiva importante.

👉Relacionamentos humanos são impulsionados por duas forças: individualidade e proximidade. Por mais que isso pareça obvio, é importante observarmos a importância disso dentro de uma família. Em um ambiente familiar saudável é necessário ter o espaço para cada um se desenvolver como indivíduo e é necessário ter um espaço para família se relacionar, ou seja, para se aproximarem.

👉Você observa que em sua família existe espaço para cada um se desenvolver como indivíduo? E existe espaço para proximidade entre os membros, existe espaço de relacionamento entre os membros de sua família?

Tempo de qualidade com a família, por que investir nisso?

Tempo de qualidade com a família, por que investir nisso?

Uma boa estratégia que as famílias usam é fazer refeições na mesa juntos, irem ao cinema, saírem para comer em algum restaurante, jogos e brincadeiras em casa com todos reunidos, mas a questão é: vocês pais, estão realmente presentes nesses momentos? Como está sua atenção? Você costuma deixar o celular por perto?

Na correria do dia a dia, acabamos nem percebendo se de fato estamos tendo tempo de QUALIDADE com a nossa família, se realmente estamos presentes. Não basta criar uma agenda ou um costume familiar para se terem o TEMPO juntos, precisa olhar e perceber se existe QUALIDADE!

Existe uma importância ENORME por trás do tempo de QUALIDADE em família.

1- Você ajuda na saúde emocional e física de seus filhos e cônjuge.
2- Nesses momentos você constrói laços fortes entre os membros.
3- Relacionamentos saudáveis em casa são grandes propulsores para evitar maus relacionamentos fora de casa.
4- Em momentos de crise a família unida consegue ter mais resiliência e assim vencerem as dificuldades juntos.
5- Você constrói um espaço seguro para seus filhos e cônjuge desabafarem seus momentos bons e ruins.

Quais outros benefícios vocês enxergam no tempo de qualidade em família?

Crise no casamento? Atenção para isso….

Você está vivendo alguma crise em seu casamento?

Conheça e se atente para esse termo: TRIANGULAÇÃO!

Se você vive algum conflito em seu casamento preste atenção para você não prejudicar outros membros da sua família sem perceber.

Vamos começar com um exemplo citado pelo autor Bowen. Uma mulher chateada com a distância de seu marido pode aumentar o seu envolvimento com um de seus filhos. O que torna isso um triângulo é a dispersão de energia que de outra forma poderia ser dirigida ao casamento. Se ela passar mais tempo com a filha, a pressão sobre o marido diminui, e ele pode sentir menos obrigado a fazer coisas que não tem vontade de fazer. Entretanto isso diminui a probabilidade do marido da mulher aprenderem a desenvolver interesses compartilhados e então diminui a independência da filha.

Hoje quero te explicar o termo TRIANGULAÇÃO, muito comum acontecer com casais que tem conflitos e não sabem como resolver entre eles, chega a um ponto que fica difícil conversar sobre certas coisas. Então um dos membros desse relacionamento recorrerão alguém (pode ser filho, mãe, pai, amigo, ou outro) ou então o conflito pode atrair a uma terceira pessoa para tentar resolver as coisas. Se essa terceira pessoa se envolve parcialmente pode ser algo temporário e não prejudicial, mas se a terceira pessoa continua envolvida com frequência, o triângulo se torna uma parte regular do relacionamento e aí que surge problema.

No processo de triangulação essa terceira pessoa, se torna sensível ansiedade do casal, entra em cena para oferecer soluções, para acalmar as coisas.
Em um casamento geralmente essa terceira pessoa pode ser um dos filhos, a questão é que isso pode ser um problema, pode acabar diminuindo a independência desse filho e distanciando ainda mais o casal para se resolverem sozinhos.

Então preste atenção em seu casamento você está tendo dificuldade para resolver seus conflitos entre vocês dois, recorra a uma ajuda temporária como por exemplo a terapia.

Saiba a importância da Naninha!

Você sabe a importância da famosa naninha (também conhecido como objeto transacional) para os pequenos? Como isso impacta na sua independência?

Dos 6 meses aos 2/3 anos a criança passa a se perceber um individuo separado da mãe, passa a compreender que as pessoas e os objetos são partes do mundo externo e não mais de seu mundo interno. Um recém-nascido se vê como um só de quem executa a função materna. Nesse comecinho de vida do bebê (em um ambiente suficientemente bom) tudo lhe é fornecido de forma imediata, o bebê precisa desse cuidado, dessa dependência total do cuidador. Mas com o passar do tempo, por volta dos 6 meses, o bebê precisa começar a desenvolver sua independência, o cuidador passa a não corresponder de forma tão imediata, é necessário falar “espera um pouquinho, mamãe já vai”, essas “faltas” são necessárias para o amadurecimento físico e psíquico. Nesse processo a criança passa a desenvolver meios para controlar suas frustrações, apesar de ainda depender de seus cuidadores. Ela já percebe que não tem tudo quando quer. A criança então se apega a algum objeto, podendo ser a naninha, um paninho, um ursinho, e este objeto com o qual a criança se apega para satisfazer uma necessidade que não pode ser satisfeita pelo seu cuidador naquele momento é chamado de Objeto Transicional. Por meio deste objeto se forma um campo intermediário, composto pelo mundo psíquico íntimo da criança e também pelos objetos do mundo externo.

Resumindo, o objeto supre a FALTA! Se a criança usa o objeto em outras fases que não corresponde ao esperado (dos 6 meses aos 2/ 3 anos) é necessário observar que falta está havendo nessa criança e que possivelmente ainda não desenvolveu a maturidade para lidar com isso. Crianças assim, precisam de ajuda de um profissional para desenvolverem o amadurecimento diante das faltas, das frustrações.

Por fim, esse é um assunto que rende bastante conteúdo, podem existir diversas curiosidades e perguntas.
Se você quiser saber mais sobre, mande aqui suas perguntas sobre.
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Incontrolável, eu?

Você se considera uma pessoa muito incontrolável? Você considera que a suas emoções respondem mais alto do que a sua razão? Você costuma responder automaticamente as suas pressões emocionais?

Talvez você precise conhecer o termo diferenciação de self.

A diferenciação de self o que é?

👉É uma qualidade do indivíduo;
👉É uma qualidade nos relacionamentos;
👉É a capacidade de pensar e refletir, de não responder automaticamente as pressões emocionais internas ou externas.
👉É a capacidade de ser flexível e agir sabiamente mesmo diante da ansiedade.
👉Pessoas diferenciadas são capazes de equilibrar pensamentos e sentimentos;
👉Pessoas diferenciadas conseguem libertar-se parcialmente do caos emocional da sua própria família.

Para vocês entenderem melhor, as pessoas indiferenciadas, são aquelas que não tem autonomia e são facilmente levadas por suas emoções. Sua vida é movida pela reatividade (reação involuntária e excessiva) daqueles que o cercam.

🔹Como ser uma pessoa com a diferenciação de self?

👉Primeiro entender que você é um indivíduo com a suas particularidades, buscar no autoconhecimento, saber quem de fato você é, e quais padrões você ainda está preso.

💙A terapia pode te ajudar a buscar essa diferenciação de self e ter uma vida emocional mais saudável.

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TERAPIA ONLINE

A técnica é a mesma usada que na terapia presencial, sendo assim, não invalida a eficácia da terapia online.

🔹Qual a diferença da terapia presencial?
-A diferença é que acontece de maneira remota, geralmente usamos o aplicativo Google Meet ou o próprio WhatsApp (ferramentas autorizadas para atendimento).

🔹O que é semelhante da terapia presencial?
– A duração da sessão é a mesma;
– O preço da sessão é o mesmo;
– Efetividade e técnicas também são as mesmas.

🔹Qual o benefício da terapia online?
-O benefício é que você pode ser atendido em outra cidade ou no conforto de sua casa.

🔹Quais as recomendações para a terapia online?
– Você precisa estar em um local sozinho (a), confortável para falar o que sente sem ser incomodado ou escutado por terceiros. O ambiente precisa ser seguro e tranquilo.

👉Ficou alguma dúvida? Entre em contato conosco.
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Terapia de familia

Você sabia que aqui na clínica atendemos Terapia Familiar?
Com a psicóloga Pérolla Monteiro.

👉 Mas você sabe o que é uma Terapia Familiar?

👉“Envolver a família em terapia é uma forma de compreender os problemas humanos.” (Falceto, 2008)

🔹A terapia familiar na abordagem sistêmica irá tentar mostrar como o sistema familiar está mantendo a queixa trazida ou o sintoma identificado, essa é uma visão aberta e não um olhar isolado para esta queixa. Para o terapeuta de família, o paciente identificado é somente o portador do sintoma; a causa do problema são as transações disfuncionais da família; e o processo de cura envolverá a mudança destas transações disfuncionais.

🔹A terapia familiar irá propor uma mudança de leitura e postura em relação às famílias.
É um processo em que o terapeuta ajuda a família a irem além da culpa e da acusação, a fim de enfrentarem e explorarem o papel de cada um nos problemas familiares. É uma oportunidade das pessoas da família aprenderem mais sobre si mesma e seus relacionamentos.

🔹O principal mecanismo de mudança aqui é diminuir a ansiedade e aumentar o foco no self, que é a capacidade de ver o próprio papel nos processos interpessoais.

👉Ficou alguma dúvida? Mande uma mensagem! Queremos te ajudar! 💙

Como a família lida com um membro com Síndrome de Burnout?

1) IDENTIFICAÇÃO: É importante a família avaliar se existe os sinais da Síndrome de Burnout. Geralmente quem apresenta essa síndrome dificilmente vai identificá-la sozinho. A família, no primeiro momento, ajudará então com a identificação. Como? Vendo os sinais, que são:

  • Cansaço e esgotamento na maior parte do tempo;
  • Imunidade baixa e doenças frequentes;
  • Dores de cabeça e musculares recorrentes;
  • Alterações no apetite e sono;
  • Uso de drogas ou álcool para lidar com as situações;
  • Faltas injustificadas ou atrasos no trabalho.

2) AJUDAR a procurar um profissional: Ao ver que o membro não está bem, é hora de procurar ajuda. Nesse momento a família enfrentará essa questão junto com esse membro. Leve em um médico, psicólogo ou ambos.

3) AJUDAR na qualidade de vida: a família pode ajudar a apoiar esse membro a ter uma qualidade de vida melhor dentro de casa. Respeitando o momento de descanso, ajudando com alimentações mais saudáveis, tendo tempo de qualidade juntos, podem até fazer atividade física juntos para incentivar esse membro.

Lembrem-se que o excesso de tempo no trabalho e dedicação ao mesmo, está relacionado ao rompimento de vínculos familiares, bem como o aparecimento de conflitos advindos desta realidade. A família ao identificar essa síndrome, irá respeitar esse estresse e juntos entenderem que podem vencer essa questão.