SAÚDE: equilíbrio nas 3 esferas do nosso ser: corpo, alma e espírito

Esse é um tema que quero abordar aqui por ver na demanda clínica o quanto uma esfera interfere na outra e o quando podemos cair no erro de focarmos em apenas uma delas já que estamos procurando um determinado profissional. Por exemplo, se estamos com problemas emocionais procuramos um psicólogo, se estamos com dores físicas procuramos um médico e se estamos com problemas espirituais procuramos um líder da intuição religiosa da qual frequentamos.

Isso é ótimo, precisamos procurar ajuda! Entendermos que não estamos bem em uma das nossas esferas, seja corpo, alma ou espírito, nos força a recorrermos a uma ajuda. Quando um sujeito não procura ajuda, ele irá provavelmente recorrer a outros “aliviadores” como drogas, remédios desnecessários, conselhos de diversas pessoas, a fim de escutar o que deseja, e até outras questões mais sérias, como suicídio, automutilação e por aí vai. Como é sério não procurarmos ajuda.

A melhor concepção de saúde é EQUILÍBRIO. Quando algo está desequilibrado em qualquer esfera do nosso ser, estamos precisando de ajuda, estamos provavelmente com alguma patologia, algum transtorno, alguma doença física, enfim, os sintomas irão demonstrar que estamos em desequilíbrio.

O ponto que quero destacar hoje aqui, é que muitas vezes focamos apenas em uma das esferas quando vemos que os sintomas aparecem naquela determinada instância, por exemplo, se estamos com dor no estômago procuramos um gastroenterologista; quando estamos depressivos, procuramos um psicólogo e/ ou psiquiatra; quando estamos com falta de fé procuramos um líder espiritual, e por aí vai. A questão é que não nos acostumamos a olhar o todo, o equilíbrio das três esferas. Provavelmente quando estamos com dor de estômago podemos em paralelo ver como anda nosso nervosismo, por exemplo.

É importante olharmos para as três esferas e observarmos se existe um desequilíbrio ou equilíbrio. Partindo desse ponto vamos analisar, como está o seu cuidado com o seu corpo, sono, alimentação, cognitivo? Como está seu psíquico, emocional? Como está sua vida espiritual? Sim, hoje em dia, a espiritualidade está comprovada cientificamente que é eficaz na vida do sujeito. Pense nisso, busque ajuda nas três esferas. Busque o equilíbrio nas três.

Vou deixar uma dinâmica para você: faça 3 círculos um dentro do outro, assim como a imagem mostra. Com setas, indique o que faz parte do corpo, da alma e do espírito. Veja se existem sintomas em uma das esferas, escreva. Pense como cada esfera pode ajudar nesse sintoma aparente.

Exemplo se você está se sentindo ansioso na esfera “alma” pense como o seu corpo pode entrar em equilíbrio: Na esfera “corpo” estou fazendo atividade física? Como anda minha alimentação? Preciso de ajuda com medicamentos? Na esfera “alma” preciso de uma ajuda de uma terapeuta? Na esfera “espírito”, preciso melhorar minha fé? Devo procurar uma instituição religiosa, um líder para me ajudar com isso?

 

E ai, gostou desse tipo de conteúdo? Esperamos que sim! Até a próxima.

8 pontos sobre a importância da rotina nas crianças.

As crianças tendem a funcionar melhor em ambientes estruturados, constantes e previsíveis. A que isso implica? ROTINA! Uma criança precisa ter rotina.

A rotina exerce uma influência fundamental no DESENVOLVIMENTO da criança.

“Por que meu filho precisa ter uma rotina?”

1) Ensina a criança a conviver com a realidade familiar – uma família sadia tem um bom funcionamento, tem horários para as refeições, para acordar e dormir, tem tarefas a serem realizadas durante o dia, tem uma organização. Quando envolvemos a criança nessa realidade, ensinamos a ela sobre convivência e suas responsabilidades dentro de uma casa, de uma família e de um lar.

2) Contribui para o fortalecimento da autonomia – é muito importante a criança desenvolver e aprender sobre autonomia, tomar banho sozinho, escovar os dentes, dormir no seu quarto, enfim, são processos que precisam ser ensinados. Com a rotina, a criança já sabe como será o dia dela, o que precisa fazer, quais são suas responsabilidades e deveres.

3) A criança aprende a lidar com os limites. A rotina implica regras que estabelecem limites. E os limites é uma dose de frustração, e é importante aprender a conviver com esse sentimento.

4) Gera segurança para as crianças – Previsibilidade dá segurança nas crianças.

5) Auxilia no desenvolvimento mental e físico – todo esse processo de organizar as tarefas junto com os papais, ter que realizar, tirar o card da tarefa de quando já realizou, se organizar mentalmente para o próximo afazer, isso interfere diretamente nesse desenvolvimento mental e físico da criança.

6) É útil para se ter uma vida mais equilibrada. É importante as crianças crescerem em estruturas equilibradas.

7) Tende a diminuir a ansiedade, por saber como será a semana e o dia seguinte;

8) Ajuda no desenvolvimento da autoestima, autoconfiança e autoregulação emocional.

A rotina delimita, regula e tranquiliza.

Como vimos a rotina é importante para uma criança, mas vale ressaltarmos que imprevistos acontecem, como pais precisamos ser flexíveis e ensinar as crianças a serem também, deixe claro o motivo da mudança daquele dia para que a criança entenda o que houve.

Se tiver mudanças, avise seu filho com antecedência, se for possível. Adaptações também são necessárias.

Você está cansado de não conseguir cumprir suas metas?

Nesse começo de ano você já organizou suas metas? Traçou novos hábitos?

Ou você já se cansou de tentar porque nunca consegue se manter no processo e não consegue cumprir o que planejou?

Hoje vou trazer um pensamento para você. Um caráter disciplinado vem com pequenas escolhas do nosso dia a dia.

Você já percebeu se existem pequenas coisas na sua rotina que você deixou a preguiça ou o cansaço dominar e acabou não fazendo? Você costuma procrastinar? O famoso “depois eu faço isso”.

Pense nisso, para você conseguir cumprir aquilo que se propôs, é necessário um CARÁTER DISCIPLINADO, ele não aparece de repente, ele precisa ser construído, pouco a pouco, nas suas escolhas diárias, das tarefas simples as mais complexas ele vai sendo forjado.

Se proponha a vencer os pequenos desafios diários entendendo que assim você está forjando um caráter disciplinado, a fim de alcançar suas metas para esse ano.

Exercício:

  • Liste tudo aquilo que você já se comprometeu e não conseguiu cumprir;
  • Liste pequenas tarefas do seu dia a dia que você costuma procrastinar;
  • Organize essas tarefas em ordem de prioridade para que você possa fazer e começar esse trabalho interno com você mesma!

 

Como você enfrenta os problemas?

Quantas vezes não enfrentamos momentos difíceis no casamento? Problemas sérios que são circunstanciais ou problemas que o casal já vem enfrentando a um bom tempo.

Problemas financeiros, problemas envolvendo temperamento, problemas na saúde, mudanças no ciclo da família, entre outros…

Quando enxergamos os problemas como OPORTUNIDADES, damos a eles a potência de nos fortalecer, mas quando vemos os problemas como PERIGO damos a eles a potência de nos enfraquecer e adoecer.

Perceba como você tem olhado para os seus problemas.

Dinâmica para fazer em família:

– Cada membro da família irá escrever em uma folha o nome de cada um, ao lado de cada nome coloque pelo menos 10 características boas. Depois leiam um para o outro o que cada um escreveu.

👉Exemplo (com nomes fictícios) – a família tem: O Pedro (pai), a Maria (mãe), o Lucas (filho mais velho) e a Sara (filha mais nova)
– Na folha do Pedro terá o nome da Maria, do Lucas e da Sara com 10 características boas de cada um.
– Na folha da Maria terá o nome do Pedro, do Lucas e da Sara com 10 características boas de cada um.
– Na folha do Lucas terá o nome do Pedro, da Maria e da Sara com 10 características boas de cada um.
– Na folha da Sara terá o nome do Pedro, da Maria e do Lucas com 10 características boas de cada um.

Fácil né?

Quantas vezes nos esquecemos de dizer coisas boas para nossos filhos? E por vezes os filhos não dizem os elogios para os irmãos e para os pais.
Essa dinâmica irá ajudar no reconhecimento de qualidades de cada um e no exercício de falar um para o outro.

Que tal tentar essa dinâmica essa semana? ❤️

Individualidade e conjugalidade.

Você sabia que um casamento saudável precisa ter o que é NOSSO, o que é MEU e o que é SEU?

INDIVIDUALIDADE -> O que é seu? Você tem algum momento só para você? Você tem os seus desejos? Por exemplo, seu marido tem tempo para jogar um futebol com os amigos ou você, esposa, o critica, não deixa ou fica emburrada? Sua esposa tem tempo para sair com as amigas, ir caminhar sozinha ou você, marido, fica enciumado?

CONJUGALIDADE -> O que é nosso? Existe um tempo do casal? Existe os planos e desejos do casal? O que é do casal?

Cada casal irá saber o que é mais saudável, quais os espaços que precisam dar para terem uma individualidade saudável juntamente com uma conjugalidade saudável.

Se você fosse retratar seu casamento, assim como nessa imagem, como estaria? Duas bolas muito juntas (sem espaço para individualidade) ou duas bolas muito separadas (sem espaço para conjugalidade)?

Percebam o que vocês podem combinar juntos para deixarem esse casamento mais saudável, mais leve e gostoso!

4 OBJETIVOS DA TERAPIA DE CASAL:

Existem outros objetivos, mas hoje queremos compartilhar 4 com vocês. 

1. Desarmar estratégias de sobrevivência;

Posição de sobrevivência: é conjunto de sentimentos, crenças e estratégias comportamentais que adotamos para administrar as nossas vulnerabilidades e proteger o eu.

2. Dar nome e voz as vulnerabilidades do parceiro;

As vulnerabilidades podem vir: por eventos traumáticos do passado; por padrões crônicos da família de origem; por relações anteriores; por feridas na história da relação conjugal; situação atual de estresse e doença; pobrezas, estigmas, opressão, desastres e outros.

3. Auxiliar o casal a desenvolver mais empatia e comunicarem de vulnerabilidade um do outro – estimular a transparência.

4. Substituir narrativas de vítima-vilão por intencionalidade, diálogo e negociações

 

Como lidar com os conflitos de um casamento? O que não dizer?

 

  • Primeiro entender que todos os casais (satisfeitos ou insatisfeitos) passam por conflitos em contextos e intensidades diferentes.
  • Uma boa administração desses conflitos, é o que deixará esse casamento mais saudável.

– O que seria essa boa administração?

2.1) EXPLANAR O CONFLITO: Conversarem melhor sobre o que está acontecendo;

2.2) TRANSPARÊNCIA: Como ambos estão se sentindo com este conflito (um casamento saudável te espaço seguro para abrir emoções)

2.3) RESOLUÇÃO:  existem conflitos que solúveis (tem solução), e uma boa conversa pode ajudar a resolverem juntos com pontos práticos do que ambos podem fazer. E existem conflitos insolúveis que não estão no controle para resolução e então o casal possam ter uma capacidade para aceitar e enfrentarem disso juntos.

  • O que não dizer:

– Evitem menosprezo, críticas, atitudes defensivas e obstrução.

3.1) Critica: inclui insultos, ataques ao caráter e queixas globais. A crítica aumenta a negatividade e causa danos. Exemplo: “você não tirou o lixo de novo, você é tão preguiçoso.” – ataque de caratês / “você nunca tira o lixo”- queixas globais

3.2) Menosprezo: expressa descontentamento e desrespeito entre os cônjuges. Pode incluir sarcasmo, zombaria, insultos, revirar os olhos, humor hostil para diminuir o parceiro.

3.3) Atitude defensiva:  é ineficiente porque se transforma na maneira como o cônjuge acusa o outro pelo próprio comportamento. Exemplo: “você fez a mesma coisa na semana passada”. Frequentemente assume um tom infantil, é uma tentativa de proteger de ataques e da responsabilidade pessoal.

3.4) Obstrução: é comum que um dos cônjuges se sinta sobrecarregado com o conflito, dessa forma a obstrução pode aparecer, o cônjuge demonstra não ouvir o que o outro está falando, não interage na discussão, nem em fala e nem em contato visual. Exemplo de pensamentos como: “se eu ficar quieto ela vai parar de falar”.

  • O enfrentamento saudável dos conflitos, fortalecem o casamento.

 

Veja as 8 razões mais comuns para um casal procurar a terapia de casal:

Veja as 8 razões mais comuns para um casal procurar a terapia de casal:

  • Afeto emocional: desengajamento, falta de amor, carinho / intimidade.
  • Comunicação: “falta de compreensão”, dificuldade em resolver problemas, não discutir problemas, conflitos frequentes.
  • Infidelidade: desconfiança, envolvimento extraconjugal.
  • Insatisfação sexual
  • Conflito de valores e funções
  • Controle e questão de poder
  • Dificuldade em fazer negociações nas diversas fases da vida
  • Melhoria geral do relacionamento

Adolescente que só usa moletom, devo me preocupar?

“Meu filho (a) só usa moletom, mesmo em dias quentes para ir para a escola, devo me preocupar?”

Uma mãe veio nos questionar sobre isso, como a questão é algo que outros pais têm dúvida e estão cansados de falar com seus adolescentes, vamos escrever algo bem breve sobre isso.

O uso de moletom em adolescentes com uma frequência exacerbada, pode nos mostrar duas coisas:

1) NORMALIDADE: É normal isso acontecer com os adolescentes que estão crescendo. O incomodo com seus corpos são bem frequentes. Sabemos que os crescimentos dos membros de um corpo de um adolescente acontecem em partes. Esse crescimento e mudança de corpo pode causar um grande desconforto. Sendo assim o moletom serve como um excelente aliado para disfarçar o corpo em evolução.

👉PASSO PRÁTICO aos pais:
– Nesse caso você tem conhecimento do corpo do filho sem sua pressão, o adolescente fica a vontade em casa com mangas curtas tranquilamente. Então se seu filho está usando muito moletom e você sabe que é somente quando está na escola ou em outros lugares, não chame atenção, não proíba ele de usar, deixe ele usar e o ajude mostrando que seu corpo está crescendo, reforce elogios sinceros para seu filho (a).

2) ATENÇÃO: caso seu filho esteja usando moletom de forma excessiva mesmo estando perto dos pais / pessoas mais intimas, pode ser que esse adolescente esteja passando por problemas mais sérios. Pode ser que ele esteja disfarçando alguma autolesão, ou alguma outra coisa que precisaria ser investigada.

👉PASSO PRÁTICO aos pais:
– Não proíba seu filho de usar moletom aqui também. Tente de uma maneira saudável, cuidadosa e amorosa saber se existe algo de errado. Evite palavras que possam machucar ainda mais seu filho (a) como: “o que você está escondendo de mim? Eu vou ver”. Vá com calma, seu filho possivelmente precisa de ajuda. Se não funcionar, procure um profissional para te ajudar com isso.

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