Inteligência Emocional

Quando aprendemos a desenvolver a inteligência emocional, nossos relacionamentos em geral mudam, ficam mais saudáveis. E dentro de casa a mesma coisa!

👉 Você quer ter um RELACIONAMENTO FAMILIAR SAUDÁVEL? Veja e reflita sobre inteligência emocional….

🔹O QUE É?
Inteligência emocional: aptidão para identificar suas próprias emoções e a dos outros e diante disso, lidar com elas de uma maneira equilibrada.

🔹COMO IDENTIFICAR?
Veja se você tem algumas dessas habilidades:
-Tomar decisões com calma e sabedoria;
-Ouvir atentamente o que o outro diz;
-Aconselhar com gentileza e oferecer ajuda;
-Não permitir que as reações emocionais das outras pessoas contaminem a sua vida;
-Aprender com os erros e não se vitimizar, pois isso lhe impedirá de encontrar soluções para os problemas;
-Lidar com os desafios de uma maneira construtiva;
-Estabelecer limites, saber dizer e ouvir “não”;
-Não se violentar para agradar o outro!
-Autoconfiança: não conte com o outro para ser feliz;
-Não seja dependente emocionalmente, ame as pessoas, mas não entregue a responsabilidade de sua felicidade a elas.

👉O autoconhecimento é fundamental nesse processo, saiba o que te faz feliz, o que te magoa, aquilo que você quer e o que não quer para a sua vida. Quem não se conhece, nunca saberá como irá reagir.
Reconheça suas limitações, expresse seus sentimentos e tenha uma comunicação eficaz.
Não tenha medo de recomeçar e buscar as mudanças necessárias para o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis.

💙 Gostou? Compartilhe com quem você acredita que precise ler isso hoje!

TOC – TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO

E agora, será que um dos membros da minha família tem TOC? Como saber se é realmente TOC ou apenas uma mania ou frescura?

Vamos te ajudar a entender um pouquinho mais sobre isso…

TOC é facilmente reconhecido devido sua natureza CONTROLADORA, apresenta características como:

– Procrastinação;

– Ambivalência;

– Indecisão;

– Perfeccionismo;

– Ausência de receptividade emocional;

– Necessidade de controle;

– Rituais de fazer e desfazer;

– Confusão entre pensamento e ação.

TOC – TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO

Mas o que são obsessões?

São pensamentos/ideias que se repetem e invadem a consciência humana de forma involuntária. Esses pensamentos são identificados como inapropriados pela própria pessoa e isso causará uma ANSIEDADE ainda maior. Dessa forma, a pessoa tentará ignorá-los e substituí-los com outras ações e pensamentos.

Essas ideias podem variar de uma pessoa para outra, mas boa parte podem estar relacionadas com hábitos de higiene, contaminação, transmissão de doença, vírus, organização ou coisas similares.

E O que são compulsões?

São comportamentos que se repetem com alta frequência no dia a dia. Por exemplo, verificar várias vezes se fechou a porta, necessidade de verificar se realmente desligou o fogão logo após ter realizado essa ação, lavar incessantemente as mãos, entre outros.

Esses comportamentos têm como objetivo REDUZIR O DESCONFORTO da obsessão ou prevenir de algum evento temido.

A pessoa que apresenta TOC vive como se estivesse lutando contra ela mesma, o tempo todo.

COMO TRATAR?

Acompanhamento terapêutico e utilização de medicação em alguns casos.

O “ter” vale mais que o “ser”?

Vivendo em uma época em que o “ter” vale mais que o “ser”, nos tornamos cada vez menos tolerantes ao sofrimento.

As pessoas buscam alívio imediato para suas inquietações e frustrações. Esse movimento se estende as crianças, pois os pais se prontificam rapidamente para encobrir as insatisfações dos filhos com o excesso de brinquedos, como uma tentativa de apaziguar o conflito. Estamos falando de uma atitude fracassada em tentar encontrar felicidade em objetos.

Se o brincar for vivenciado cada vez menos pela criatividade e fantasia e mais por brinquedos prontos que pré determinam sua finalidade, as crianças vivenciarão frequentemente o tédio.

É fundamental que a criança consiga representar uma coisa por outra, por exemplo, na brincadeira um cabo de vassoura pode tornar-se um cavalo. Dessa forma, ela adquire a capacidade de simbolização, torna-se mais tolerante pois consegue defender-se do real através do brincar.

Hoje, é fácil identificar crianças cheias de brinquedos, mas pobres na experiência do brincar.

O que é Terapia Infantil?

🔹A expansão do conhecimento auxiliou na compreensão de que o indivíduo não necessita mais esperar chegar a vida adulta para buscar ajuda para o seu sofrimento, foi possível reconhecer que a criança também pode se beneficiar com a análise, seja para trabalhar com os distúrbios graves ou para evitar enfermidades e dificuldades na vida adulta.

🔹O brincar é essencial no trabalho com crianças e possibilitará a manifestação de conteúdos importantes na análise infantil e na psicoterapia, também é uma forma de comunicação da criança, que auxilia no seu crescimento e possibilita ao analista a compreensão dos bloqueios existentes, a fim de removê-los para que os processos do desenvolvimento ocorram de forma satisfatória.

🔹A criança chega ao consultório trazida pelos pais ou por um adulto que decidiu procurar ajuda diante de algum problema ou enfermidade enfrentado por ela. Pelo fato de não ser a criança que busca o atendimento, é fundamental a entrevista inicial com os pais que tem por objetivo proporcionar que o terapeuta conheça o motivo da consulta, a história da criança, como acontece sua rotina e suas relações com os familiares.

“É certo, por outro lado, que uma análise na infância a capacitará para desenvolver-se melhor, e um dos grandes benefícios que experimentará será o aumento de sua capacidade de jogo e de aprender com prazer e facilidade, assim como enfrentar os problemas com maior eficiência” (ABERASTURY, 1993).

Como ajudar a criança a não adoecer em tempos de pandemia?

Separamos algumas dicas práticas para vocês pais e cuidadores que estão lidando com crianças nesses tempos de pandemia. Como ajudá-las a não adoecer?

1 – Estabeleça uma rotina, pois não estamos todos de férias.

2- Deixe claro a diferença entre distanciamento social e isolamento, ou seja, incentive a interação mesmo que seja online. Coloque a criança em contato com os amigos, familiares, pessoas que ela normalmente conviveria.

3- Estabeleça hábitos de vida saudáveis como uma alimentação adequada, prática de exercícios físicos e horário de sono adequado.

4- Reserve um tempo livre, inclua atividades de lazer em família, para que ocorra a interação entre os familiares. Permita que a criança faça algo que para ela, seja prazeroso.

4- Não exija tanto! Não estamos correndo a corrida de quem terá feito mais coisas durante a pandemia. Não exija tanto da criança, é possível que haja momentos em que ela se sentirá cansada, triste, ou em que terá dificuldades para realizar atividades escolares por exemplo. Então seja compreensivo e flexível mesmo que tenha uma rotina a ser seguida.

No final das contas a criança se lembrará da interação familiar, dos relacionamentos e suas vivências com as pessoas amadas, e será guardado o afeto desses momentos que podem se tornar inesquecíveis.

Texto: Psicóloga Mayara Marques