ABORDAGEM! O que preciso saber?

Para simplificar, abordagem na psicologia é o estudo, é o referencial teórico, o uso de técnicas de uma determinada área para atuação em psicoterapia.

👉Hoje queremos te falar um pouco sobre a abordagem que atendemos aqui na Clínica da Família. Nós os 3 psicólogos atuantes aqui na Clínica, seguimos a vertente psicanalista, ou seja, estudamos e nos baseamos na teoria da psicanálise. E a psicanálise dentro da psicologia, busca junto com o paciente interpretações do inconsciente, através do método associação livre, que é a fala livre.

Acreditamos que alguns atos falhos do nosso cotidiano são respostas de fatores ainda não resolvidos do inconsciente. A terapia é o ambiente seguro para trazê-los a consciência e então dar a chance de resinificar padrões antes não compreendidos.
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#psicologia #terapia #psicanalise #psicoterapia

SÍNDROME DE BURNOUT e suas consequências.

SÍNDROME DE BURNOUT

Sabemos que nem sempre o trabalho resulta em sucesso e realização profissional, pelo contrário, pode gerar muita insatisfação e até mesmo o adoecimento do trabalhador.

Burnout significa esgotamento, essa expressão é utilizada para se referir a algo que deixou de funcionar por exaustão. A síndrome de Burnout é caracterizada por esgotamento físico e emocional.

Manifesta-se como uma resposta ao estresse crônico. Essa síndrome está relacionada exclusivamente ao trabalho do indivíduo e a dificuldade de lidar com questões do dia a dia.

Segundo dados do ISMA-BR (International Stress Management Association), a síndrome acomete 32% da população que tem sintomas de estresse. Em alguns casos a síndrome pode levar ao afastamento do trabalho e ideação suicida.

O percurso do desenvolvimento da síndrome é quase sempre o mesmo: ao iniciar um trabalho novo a pessoa está cheia de sonhos, ideias e projetos. Aos poucos a realidade vai se mostrando um pouco diferente do esperado. O trabalhador se sente frustrado e consequentemente começa a deixar de ter prazer em suas atividades e começa a realiza-las mecanicamente e já não sente mais afinidade por elas. O trabalho perde a qualidade e o indivíduo vai ficando desmotivado, crítico e embrutecido. Com isso a imunidade cai e os sintomas físicos começam a aparecer. Como: dores de cabeça, sudorese, insônia, dores musculares e distúrbios gastrointestinais.
O indivíduo começa a apresentar também ansiedade, depressão, agressividade, pessimismo, dificuldade de concentração e mudança brusca de humor.

O seu diagnóstico é feito através de uma consulta com psiquiatra ou psicólogo. Fique atendo aos sinais e se necessário busque ajuda de um profissional.

 

CONSEQUÊNCIAS DA SÍNDROME DE BURNOUT

Existe um consenso que a Síndrome de Burnout aparece no indivíduo como resultado ao estresse laboral. Refere-se a um agrupamento de sentimentos e atitudes de aspecto negativo para o indivíduo, resultando em disfunções psicológicas, físicas, sociais e organizacionais. Dentre as várias consequências da Síndrome de Burnout listamos algumas mais comuns.

Exaustão emocional – nessa fase é normal sintomas de cansaço, extrema irritação, suscetibilidade a acidentes, traços de depressão, traços de ansiedade, abuso no uso de álcool, cigarros e outras drogas ilícitas, acometimento de doenças psicossomáticas.

Despersonalização – corresponde ao comportamento negativo que o profissional desenvolve com pessoas de sua convivência tratando-as como objetos e sendo agressivas.

Queda na produtividade profissional – menor rendimento no trabalho seguido de autoavaliação negativa e baixa de si mesmo.

Depressão – sentimento de falta de prazer em viver, pensamentos, sentimentos e o comportamento social afetados pela tristeza.

O estresse prolongado no ambiente de trabalho pode resultar na Síndrome de Burnout ocasionando altos custos para as empresas uma vez que refletem diretamente na queda de produtividade por meio de faltas, atrasos, desperdício de material de trabalho e crescimento nos custos com assistência médica.

3 tipos específicos de comunicação

Para melhorarmos o relacionamento de forma geral dentro de uma família, precisamos entender 3 tipos específicos de comunicação, que juntos dão o resultado da comunicação familiar, ou seja, se um desses tipos não estiver legal, a comunicação da família toda não estará legal também. 👉Esses 3 tipos de comunicação são:

  1. COMUNICAÇÃO COMIGO MESMO:

    👉Você entende o quão importante é você se comunicar consigo mesmo?

    🔹A comunicação comigo mesmo não é sinônimo dos meus pensamentos. Para que haja de fato essa comunicação interpessoal, é necessário o emprego da vontade para a auto-observação e o propósito de autoconhecimento. Não é um simples monólogo interior.

    Você dar uma pausa para refletir é uma decisão lógica, leva ao esclarecimento das próprias emoções. Quando nos dedicamos à reflexão, estudamos a real intencionalidade dos nossos propósitos.

    “Pensar sobre a qualidade da comunicação, começando por mim, é desfrutar de oportunidade para análise e, se necessário, para reciclar os usos que tenho feito dos meus saberes comunicativos. É oportunidade, pois, de autoconhecimento, autoenfrentamento, autossuperação. Enfim, de crescimento.” (Anette Leal)

    👉Você costuma escutar o que seu corpo tem dito para você? Você consegue escutar o seu choro, o que ele está querendo te comunicar? Você valida suas emoções? Pare e tenha um tempo com você diariamente. Se conheça, se analise…

    👉AUTOGNOSE pessoal é termos conhecimento de nós mesmos.

    🔹Ninguém melhora ou evolui se não conhece seu estado atual. Saber como você se encontra no presente, gera possibilidades de planejar um futuro melhor.

2. COMUNICAÇÃO ENTRE O CASAL

🔹Como seria a comunicação ideal entre um casal?

É difícil criar uma receita exata de como deve ser, contudo uma boa comunicação envolve elementos do tipo: abertura de ambos, tanto para ouvir quanto para falar, saberem quais assuntos ou questões que possuem em comum para conversarem e que saibam respeitar a fala um do outro, mesmo quando houver diferenças.

Existem algumas situações que dificultam a comunicação em um relacionamento, como por exemplo:

• Falta de escuta: algumas relações sofrem por falta de escuta, existem momentos em que o cônjuge só quer ser escutado e isso basta. Pode ser que em outro momento a pessoa peça ajuda a respeito do que foi falado.

• Escuta analisada: existem situações em que a pessoa escuta atentamente a fala do outro, mas não demora para se opor e apontar os erros sobre o que ouviu. Se opor a tudo pode prejudicar a comunicação.

• Entender de forma errada o que o outro disse: muitas discussões ocorrem pela falta de entendimento na fala do parceiro. Às vezes não basta achar que entendeu, é importante ter certeza e um dos caminhos é perguntar o que o outro quis dizer, isso facilita a comunicação.

❤️Algumas dicas que podem contribuir para uma boa comunicação:

• Escutar o outro sem interromper: essa é uma dica valiosa para quem quer se comunicar bem. Saber ouvir e saber quando falar ajuda muito no dia a dia de um casal.

• Saber interpretar: procure ter certeza do que o outro falou, evite agir achando que sabe ou que entendeu a intenção do outro. Pensar que sabe é diferente de ter certeza.

• Pensar antes de falar: muita coisa é dita no momento de raiva e nem tudo é filtrado, imaginem quanta coisa poderia ser evitada ou quantas discussões não seriam provocadas.

3. COMUNICAÇÃO DOS PAIS AOS FILHOS

Uma boa comunicação entre pais e filhos é fundamental para a construção de um relacionamento familiar saudável e traz muitos benefícios.

Os filhos que recebem atenção devida, aprendem que seus responsáveis vão confortá-los quando se sentirem angustiados e dessa forma, sentem-se dignos de serem amados.

Afinal, a comunicação deve ser uma via de mão dupla. Os filhos não precisam tem medo de seus pais, mas respeito. Ou seja, a comunicação deverá ser baseada na assertividade e confiança.

Apresentaremos algumas dicas para melhorar a comunicação entre pais e filhos:

🔹 Escute seu filho com atenção
🔹Evite julgamentos
🔹Compreenda os interesses do seu filho e converse sobre eles
🔹Faça questões abertas que serão respondidas além de sim ou não, desse forma você promoverá o diálogo
🔹Tome cuidado com as palavras e rótulos: as palavras são marcas que podem ficar para sempre e podem comprometer o futuro do seu filho
🔹Evite se comunicar através de comparações, ameaças e chantagens
🔹Quando comunicar algo importante, peça para que seu filho repita com suas palavras o que entendeu
🔹Tenham um momento em família, façam uma refeição juntos por exemplo e aproveitem esse tempo para se conversarem