👉Pai nasce pronto?
🔹Pai não nasce pronto e nem é preparado para isso. Em nossa cultura não existe uma preocupação em ensinar como ser pai. No entanto, a paternidade é intensa quando assumida da forma correta, pois exige entrega, dedicação, tempo e paciência. Imaginem quando a entrega ocorre por uma única parte. Por isso é importante dividir as tarefas, é necessário que ambos participem do processo de desenvolvimento dos filhos.
👉A participação do pai em outros contextos.
Após os primeiros meses onde a mãe fica mais tempo com bebê por conta da amamentação e da licença maternidade, o pai deve estar presente nas atividades do dia a dia como ir ao pediatra, frequentar as reuniões escolares e em caso de emergências médicas, estar junto mesmo quando o horário corresponder ao expediente de trabalho.
👉A importância de dividir as tarefas.
A divisão das tarefas deve ser realizada em família sempre buscando equilíbrio entre as partes. “Pesquisas apontam que a figura paterna permite que criança tenha acesso ao contato social de maneira mais segura proporcionando o equilíbrio que a criança necessita” (Psicóloga Márcia Orsi). A pesquisa aponta também que os pais que impõe limite e ajuda o filho a ter noção de certo e errado são atitudes decisivas para a formação do caráter, além de fazerem parte da função paterna.
👉O pai participativo
O pai que participa ativamente da vida do filho contribui para o fortalecimento da vida individual e social, promove autoestima, segurança, independência e estabilidade emocional (Márcia Orsi). Dessa forma, é fundamental que os pais separem um tempo para brincar, ler, estudar e conversar com os filhos.
👉O pai é o primeiro “outro” na vida do bebê, em outras palavras, o pai é a primeira pessoa que aparece na relação mãe bebê. “A criança percebe os pais como pessoas diferentes. O pai aparece como figura protetora enquanto a mãe representa o cuidado. Uma criança que tem um pai presente e participativo cresce se sentindo mais segura” (Betty Monteiro).