O PAPEL DA MÃE

A maternidade é feita de muitas emoções, risos, lágrimas, desafios e muito aprendizado. Ao se tornarem mães, muitas mulheres se esforçam muito para serem “mães perfeitas”, mas suas expectativas logo são frustradas, pois sabemos que esse caminho é inalcançável.

🔹No início da vida, o bebê é totalmente dependente de sua mãe para sobrevivência, o bebê tem a sensação de que a mãe é uma extensão sua, pois é ela que supre suas necessidades e assim, ele se sente seguro e amado.

🔹Mas essa é apenas uma etapa do desenvolvimento inicial do bebê. Para um desenvolvimento saudável, a mãe também deverá frustrar o seu filho. Isso mesmo, o papel da mãe é mostrar a criança que ela não terá os seus desejos atendidos imediatamente, mas irá ensinar a criança que existe um tempo necessário de espera. Dessa forma, a mãe estará ensinando a criança a se tornar resiliente.

🔹O pediatra e psicanalista inglês Donald Winnicott utilizou o termo “mãe suficientemente boa” e é sobre ela que quero falar.

👉A mãe suficientemente boa apresenta as seguintes características:
– Buscam sempre o equilíbrio emocional para criar os seus filhos com amor, respeito e devoção
– Compreende que o filho precisa de carinho, atenção e proteção
– entende que não precisa estar em tempo integral com o seu filho para demonstrar o quanto ele é importante, mas quando estão juntos compartilham momentos de ternura e afeto
-Proporciona ao filho um ambiente/lar saudável para o seu desenvolvimento físico, psíquico e emocional

🔹A papel da mãe pode ser determinante no desenvolvimento do indivíduo, as consequências podem ser positivas ou negativas e as problemáticas dessa relação refletirão em casa, na escola, na sociedade e relacionamentos em geral.

🔹Não se culpe por não ser perfeita, mas saiba que é possível ser uma mãe suficientemente boa para o seu filho!

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